sexta-feira, 20 de maio de 2011

Como se aprende arte?

Exercício de busca de memórias do próprio processo de aprendizagem em arte, reflita sobre as seguintes questões e elabore um pequeno relato a ser compartilhado com os colega.
Bom, se buscar memórias de infância lembra-me de materiais como tintas que só tínhamos na escola, mas para preencher algum espaço já delimitado em datas comemorativas. Infelizmente desta época não lembro de atividades que pudessem nos provocar nas linguagens da arte.Na adolescência fazíamos exercício repetitivos,com geometria,com perspectiva de algumas figuras, desenhos de paisagens e muito "desenho livre".Nem a "fase" da releitura de imagens da arte foram de minha realidade.Na faculdade que cursei adulta, de artes práticas, éramos preparados, para “sondar aptidões e preparação para o trabalho”.Era um currículo centrado especialmente no fazer, do artesanato e técnicas de vários materiais.Desenho geométrico pouco, e não lembro de ações contextualizadas.Minha trajetória em artes se fez através de cursos extras , de extensão, seminários,encontros e atividades que busquei ao longo dos anos.Fundamental para minha formação, foi um grupo de estudos de professores em artes.Tínhamos reuniões mensais acompanhadas de uma professora de artes,que nos provocava constantemente.Eram docentes estudando artes,vendo artes,pensando artes, construindo portfólios,relatando aprendizagens,falando de nossos projetos nas escolas e escrevendo estas experiências.Este grupo tornou-se fundamental para minha prática, concepção e construção de conhecimentos em artes.Desde o ano de 2000, nos encontramos e ainda hoje, com outro formato nos vemos .Temos um diário individual e um diário coletivo.Apresentamos nosso estudo para o grupo da Arte da Escola Nacional em Porto Alegre, estivemos na Confaeb em Florianópolis, em Montenegro nos seminários, enfim falamos de nossa experiência de socialização do conhecimento de forma muito intensa .Penso que aprendemos através da rede que formamos com informações, angústias, experiências e parcerias.
Como aluna de Artes Visuais, atualmente, vejo como uma maneira dinâmica e importante a oportunidade de EAD.No começo duvidei desta possibilidade, mas acredito que aprendemos.As provocações pertinentes, as questões críticas que permeiam o fazer e pensar arte nos estimulam, em muitas situações, uma busca pessoal de pesquisa e aprofundamentos.A metodologia torna-se eficiente mesmo à distância.Eu aprendo.
Acho que as questões de “não aprender” são determinadas pelas estratégias dos professores que também vivem a experiência da distância.Mas este não aprender torna-se importante quando podemos retornar e avaliar o processo














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