sábado, 28 de julho de 2012

Pré Projeto

Por uma abordagem metodológica da pesquisa em artes visuais,
segundo Sandra Rey

Com o texto de Sandra Rey, vocês agora vão preparar um Pré-projeto, ou seja, lançando um tema de pesquisa em arte e ensino.


DESVELANDO POÉTICAS PESSOAIS COM ARTE CONTEMPORÃNEA NA ESCOLA
                                                                                Neusa Lorení Vinhas*
Resumo: Desvelando poéticas pessoais com arte contemporânea. Este artigo pretende  abordar reflexões sobre o desafio  de ensinar  arte contemporânea na escola .Nos remetemos a um cenário  distante de aprendizagens significativas em arte e das possibilidades ensinar   alunos  com um vocabulário reduzido ou equivocado nas linguagens da arte.Meu  percurso de pesquisa investiga projetos  onde atuamos como mediadores e as questões da docência do professor pesquisador.
Palavras- chave: arte contemporânea, identidade, poéticas pessoais, docência 
          Muitas questões fazem parte de nossas reflexões sobre ensinar arte na escola, desde as concepções a cerca desta área de conhecimento até as dificuldades apresentadas por muitos professores sobre a estrutura e materiais nas escolas. Somos parceiros no entendimento destes problemas, mas não compactuamos com um prática distanciada da pesquisa e da crença que todos podem aprender.

Desde os primórdios de nossa existência, como espécie, vimos aprendendo, por experiência que o contato com a arte e seus conteúdos proporciona aos nossos olhos novos modos de ver e compreender a realidade, modos esses capazes de desvendar não apenas aquilo que somos, mas também muito da matéria de que a própria realidade se constitui. Investidos do papel e da função de educadores de arte, uma nova dimensão acrescenta-se para nós: a da construção sensível de nossa competência para mediar outros olhares e encaminhá-los à auto compreensão do mundo e seus mistérios.(BUORO, 2002, p. 59).

Professora de artes na Escola de Ensino Médio Guia Lopes e Colégio Nossa Senhora Medianeira em Candelária - RS – Email: neusavinhas@hotmail.com.br
        O contexto das escolas em muitas realidades não privilegia o ensino de artes, desde a locação de tempo até os profissionais não habilitados. Neste sentido podemos pensar que esta questão da desvalorização acaba afetando o ensino de artes na escola.A ação do professor se desloca para aporte de outras disciplinas ou para uma estudo de história da arte onde persiste um modelo que contempla o levantamento das características do movimento artístico , a descoberta da biografia do artista , as condições em que a produção foi criada ou ainda a temática social que a  imagem pode apresentar.A valorização destas questões desvia o sentido do ensino da arte, de seus códigos específicos , de sua aprendizagem pela arte, pelo contato do aluno com o conhecimento sensível de si e do outro.Um exemplo que podemos citar de  um artista que é conhecido mais pela biografia do que pela produção é Van Gogh, presente em muitos repertórios de nossos alunos.Presenciamos em diagnóstico recente com uma turma de EJA, da escola pública:
Profe conheço de artista o louco aquele que cortou a orelha, e não vendeu nenhum quadro a vida toda. Sei que o cara era meio louco e que só pintava o pessoal do hospital.Se pintou com a orelha cortada e morava com outro pintor.Sei que as telas deles são as mais caras do mundo e que ele nem comia pra comprar tintas.Ah, e o irmão dele sacaneou quando ele morreu e  começo vender as telas bem caras.(Diagnóstico para projeto de estágio,aluno da TOT 9, 2012)
          Um olhar que aponta para a construção da biografia que supera o interesse e o valor da produção do artista. Uma concepção de docência equivocada que reflete outras questões onde a arte não é ensinada, mas focada num fazer informativo.A arte necessita provocar perturbação , propor experiências e não transmitir informação.Segundo  Larossa(2001) “A experiência é o que nos passa, o que nos acontece, o que nos toca.Não o que se passa, não o que acontece, ou o que toca.”
          Neste cenário acreditamos que seja de muita importância uma reflexão na docência em artes. Rever a prática e pensar as possibilidades no ensino.Vemos  o professor pesquisador  como agente desta mudança.Reiteramos a importância de uma mediação  que coloque o aluno diante de um  ensino da arte com possibilidade  de apropriação dos códigos gramaticais específicos de cada linguagem,suas diversas maneiras de composição e contextualização, no tempo e no espaço.O aluno realizando dialogando com o mundo:”ler, compreender, refletir,expressar e  criar”.Retornamos  a Buoro (2002),”Só conseguimos ensinar aquilo que sabemos”.Necessitamos investigar,buscar,ampliar nossa repertório ensinante, nas mais diversas formas.Ousamos  afirmar que  dependem deste olhar  as mudanças no ensino de arte nas escolas.Nenhuma outra condição é mais relevante que o preparo do professor construindo um espaço de fruição,reflexão e ação.O professor é o primeiro pesquisador de sua aula,planejador,apreciador de arte,organizador da aula e do espaço,estudioso da arte,profissional da escola,incentivador da produção,estimulador do olhar crítico ,inventor de formas de apreciação ,de idéias e sugestões dos alunos.Criar um ambiente surpresa,propor experiências de estranhamento,Valorizar poéticas pessoais,expandir o processo criativo,inspirando, mediando, instigando as ações.Necessitamos metodologias que nos amparem e necessitamos paixão e afeto pela arte, pelo ensino e  pela possibilidade de ensinar.
          Este olhar demorado para a importância do professor mediador demanda um desafio constante. Nossa antiga formação acadêmica coloca-se distante desta perspectiva, os cursos superiores  de formação  são escassos e em muitas escolas as aulas de artes fazem parte de “preenchimento”  de  carga horária  e a re construção destes saberes torna-se processo lento e difícil.Diante deste cenário ,consideramos nossa concepção da relevância do ensino de arte contemporânea na escola pelas possibilidades que pode oferecer e pela conclusão pessoal de práticas desenvolvidas ao longo de nossa caminhada como professora.
          Levar a arte contemporânea para a sala de aula significa oportunizar reflexões, discussões, debates com a realidade, seus dilemas e problemas. No questionamento que os artistas fazem, nos diversos suportes,materiais e espaços podemos mediar junto com os alunos as questões do mundo em que estamos inseridos.Os estranhamentos, os conflitos, as ironias que a produção contemporânea pode propor contribui para uma re construção de muitos conceitos implícitos culturalmente.A arte contemporânea  aproxima o aluno de uma interação , também proposta pela diversidade tecnológica e o mundo midiático.A arte sai do espaço “museu” considerado  muitas vezes de difícil acesso para ocupar ruas e espaços alternativos e também convida os observadores a fazer parte desta obra através de provocações.Este movimento , esta efemeridade da arte , das linguagens contemporâneas podem  ser grandes aliados para nossas aulas terem significado.
         Temos algumas experiências positiva com este percurso. Nossas especulações fazem parte de uma escuta particular.Com alunos da EJA, neste ano, nos amparamos em retratos e representações contemporâneas para ensinar arte.A fotografia, as contradições entre o belo e o feio e  a busca de  identidade de alunos trabalhadores.Uma inserção ao mundo da arte onde não havia repertório construído.Memórias , histórias e  poéticas pessoais construídas  lentamente num processo de encantamento e significados.O espelho, O reflexo, a identidade,desejos e sonhos com os recursos encontrados por artista da contemporaneidade.Dois lados, contrapontos e possibilidades de ensinar arte.
Concordamos com o fato de que a arte e as atividades artísticas contribuem para o desenvolvimento de algumas competências que expandem a capacidade de dizer mais e melhor sobre o universo pessoal do aluno e sobre o mundo. Por isso, a disciplina de artes deve ser encarada como uma área de conhecimento comprometida com a formação cultural dos mesmos, não apenas como um momento de lazer e diversão, tendo em vista que “atualmente a abordagem mais contemporânea de Arte/Educação, na qual estamos mergulhados no Brasil, é associada ao desenvolvimento cognitivo”(BARBOSA, 2005, p.17).
            Retornamos a ousadia de afirmar que a arte contemporânea é possível de ser ensinada no contexto escolar independente das condições físicas ou materiais da escola. Pensamos que o diálogo entre a arte e suas linguagens da contemporaneidade podem ser suportes para significar a aprendizagem de alunos sem vocabulário construído num processo de “instigar” olhares, de provocação. Afirmamos ainda sobre a relevância do professor pesquisador para uma mediação de afeto e aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
BUORO, Anamelia Bueno. Olhos que Pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte.São Paulo: Cortez, 2002.
LAROSSA, Jorge. Nota sobre a experiência e o saber da experiência. In: Leituras – SME textos subsídios ao trabalho pedagógico da Rede Municipal de Educação de Campinas?Fumec, n. 04, jul. 2001.
BARBOSA, Ana Mae. Arte /Educação contemporânea: consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005.




Painéis...Berger

Adultos e crianças possuem, às vezes, painéis nos quartos ou salas, em que pregam pedaços de papel: cartas, instantâneos fotográficos, reproduções de pinturas, recortes de jornal, desenhos originais, cartões-postais. Em cada painel, todas as imagens pertencem a uma mesma linguagem e todas têm ali mais ou menos o mesmo grau de igualdade, por terem sido escolhidas de uma maneira extremamente pessoal, a fim de combinar com a experiência vivida pelo habitante do quarto, ou expressá-la. Pela lógica, esses painéis deveriam substituir museus" (BERGER, 1999, p.32).

Para pensarmos a relação proposta nesta pergunta devemos buscar a compreensão do cenário imagético que fazemos parte em nosso cotidiano. Nosso mundo é permeado de imagens constantemente das mais diversas formas.Uma dinâmica que a mídia contemporânea nos coloca incessantemente.A fotografia,a televisão e cinema além das facilidades de reproduções de imagens.Este processo em muitas situações torna as imagens efêmeras que podem perder o significado.Uma nova conduta nos aproxima das imagens da arte e do mundo midiático através das reproduções e do livre acesso virtual.Sistema que nos oportuniza uma acesso inédito às imagens que nos interessam.Esta disponibilidade ajuda e perturba.Dá acesso ou torna banal.
Nos painéis, adultos e crianças selecionam afetos. A relação de importância é construída de forma pessoal e esta coleção torna-se particular .As imagens e objetos que compõe este conjunto são representativas não só de gostos, ou desejos, mas compostos por uma visão de mundo de cada um.Berger nos diz que :”Somos aquilo que olhamos.Olhar é um ato de escolha”.Para este “habitante” a sua coleção representa além do que está exposto, expõe o seu olhar “interno” sua construção de mundo.
Buscando uma compreensão da palavra museu encontramos:Os museus tiveram origem no hábito humano do colecionismo, que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade remota o homem, por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor, seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade de sua preservação ao longo do tempo. “Sabemos da idéia repensada da instituição museológica atualmente mas este recorte que econtramos nos ajuda a compreensão de que “pela lógica,esses painéis deveriam substituir museus”.A substituição poderia ser pensada considerando, portanto esta ideia de museu, do colecionismo,do valor de afeto, da preservação ao longo do tempo.
Os painéis são uma forma de manter viva a memória.De res guardar, de preservar situações ,afetos e lembranças.
Poderíamos propor na linguagem da arte situações que pudessem resgatar estes “guardados”.Estas coleções são percebidas também nas redes sociais e mais um motivo para não ignorá-los.Escritas, relatos,retratos e identidade.A música, os exercícios cênicos e a leitura de imagens constante .Os momentos de fruição, de deleite e estesia são essenciais para respeito à identidade e a valorização de cada um. Na escola temos a reponsabilidade de desenvolver a compreensão estética, de ensinar sobre a história da arte e seu contexto mas principalmente de ensinar a olhar.Desenvolver olhar crítico,compreender os signos e símbolos explícitos ou não.As imagens podem transcender as questões estéticas e promover reflexões sobre a visão de mundo.
 

Diálogo com John Berger



Nunca olhamos para uma coisa apenas; estamos sempre olhando para a relação entre as coisas e nós mesmos" (BERGER, 1999, p.11).
1-Como pensar a 1ª frase de Berger relacionada à pesquisa em arte e às imagens escolhidas por vocês para construírem as pranchas e mapas conceituais?
Difícil tarefa refletir sobre nossas escolhas, nossos olhares...
Buscamos um fragmento do Guardador de Rebanhos, um poema constituído por 49 textos escritos pelo heterônimo Fernando Pessoa, Alberto Caeiro em 1914...
IX

Sou guardador de rebanhos
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.


Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E Comer um fruto é saber-lhe o sentido.


Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado no realidade
Sei a verdade e sou feliz.
E, se Berger nos diz:
Ver precede as palavras. A relação entre o que vemos e o que sabemos nunca ficam estabelecida”
Pensamos nossas escolhas com inquietações. Olhar com o corpo inteiro, pensar nas escolhas com consciência, como ato de “escolher” nos causa reflexões importantes em tantas outras situações além desta proposta.Alguns percursos originalidade, sobre um olhar autêntico, ou influenciado. Um olhar afetado ou que afeta?
Em nossas escolhas estamos construindo uma narrativa pessoal, construída com nossa cultura, nossa visão de mundo ou nosso modo de viver. Nossas escolhas estariam repletas também de interesses pessoais,de nosso conhecimento prévio, de nosso vocabulário, de nosso repertório imagético.Estaria presente na nossa seleção, o que vemos e a maneira que vemos de forma consciente ,onde nossa bagagem simbólica, nossos desejos, nossa imaginação, fantasia e resgates de memória aparecerão na escolha feita.Escolhi Cláudia Andujar e uma série de fotografias de índios Yanomanis sendo vacinados.Agora , retorno ao processo antigo, quando coloquei esta imagem no mapa conceitual do professor pesquisador:Como cheguei a esta imagem? O que buscava para dialogar com outras cenas? Por que escolhi estas fotografias num universo imagético tão grande? Seria gosto ou desgosto? Afeto? Tema social? Resgate de valores além da própria imagem? Sedução? Sensibilidade aos “Marcados” das fotos? Causa comum à artista? O suporte inusitado? A linguagem da fotografia? A sedução pelo contemporâneo? O enquadramento que “fala” conosco? Interesses estéticos?Que conceitos elaborei quando busquei a proposta desta artista até então desconhecida? E os outros inter textos que buscamos a partir da imagem?
Não tenho respostas. Mas retorno com Berger:
"Nunca olhamos apenas uma coisa, estaremos sempre olhando para as relações entre as coisas e entre nós mesmos";
A maneira como vemos as coisas é afetada pelo que sabemos ou pelo que acreditamos. Só vemos aquilo que olhamos. Olhar é um ato de escolha e tocar alguma coisa é situar-se em relação a ela”
Resta-nos também propor uma reflexão sobre a nossa maneira de interpretar e as relações do nosso modo de ver. As reproduções , os estereótipos, a “recepção passiva” de muitas imagens em nosso cotidiano.Os discursos implícitos na mídia que permeiam o cenário de nossas escolas desde a educação infantil e nos acompanham pela vida toda.Os modelos ideológicos, muitas vezes, que ocultam ou explicitam conceitos e relações.Processos onde os olhares são condicionados e as escolhas resultado de influências efetivas de outros.
Difícil tarefa construir um olhar. E, Adélia Prado...
”Deus de vez em quando, me tira a poesia. Olho para uma pedra e vejo uma pedra.”
Imagem:
Cláudia Andujar,Série Marcados, 1981- 1983, fotografia-Políptico

Objetos Propositores

Ainda trabalhando com o texto de Martins, Objetos propositores ...
Elaborar um jogo que envolva um dos assuntos presentes nas pranchas construídas por vocês. Pensar que os temas presentes nas obras de arte podem estar relacionados a outros, por exemplo: arte e violência, arte e etnias, arte e tecnologias, enfim, as relações podem ser múltiplas.
Jogando  com   Artistas
O conceito que temos mais evidenciado em nossas pranchas trata da figura humana ao longo da história. Como diferentes tempos e contextos produzem as representações da figura humana .
Nossa proposta  de jogo:
Material-
12  cartelas com imagens da arte de diferentes épocas e movimentos artísticos com foco na figura humana. Estas cartelas serão numeradas .
12 cartelas com perguntas elaboradas pelo professor referentes a cada obra em estudo.
12 cartelas com respostas elaboradas pelo professor para as questões.
Dois dados para sorteio.
A escolha de imagens e as questões deverão ser escolhidas pelo  professor amparado pelo diagnóstico da turma, o vocabulário já construído e a proposta de trabalho.
Jogadores-
O público alvo deverá fazer parte  também do olhar  do professor junto com outros elementos da proposta. Considerando nossas pranchas a seleção de imagens como exemplo  será feita para alunos do ensino médio.
O número de jogadores  pode variar, mas a necessidade de um mediador é fundamental.
Desenvolvimento-
Colocar as cartas  com imagens dispostas  de forma visível para todos.
Cada jogador na sua vez lança os dados e, dependendo do valor de cada um, pode somar os dois valores contidos nos dados ou escolhe um dos valores.
Se não conseguir nenhum número que corresponda com as cartelas na mesa passará sua vez na ordem.
Após verifica a carta correspondente na mesa.
O mediador fará as perguntas da cartela correspondente em voz alta e fará a conferência nas cartas respostas.
Cada resposta certa vale um ponto.
Termina o jogo quando acabar as cartelas na mesa.
As cartelas utilizadas não voltarão para este  jogo, então  o mediador deverá  falar a resposta correta depois de cada  erro do jogador.
Ganha quem fizer mais pontos.
Objetivo-
O jogo possibilita conhecer obras de artes, artistas e movimentos artísticos  com ênfase nas produções com representações da figura humana. Oportuniza o desenvolvimento da percepção visual e diferentes estéticas  além da ampliação do vocabulário imagético.Oferece situações de comparações nas imagens da arte  e nas representações humanas de épocas e tempos diferentes.

Objetos Propositores

Objetos propositores: a mediação provocada,
segundo Mirian Celeste Martins


A partir da leitura do texto Objetos propositores: a mediação provocada, de Mirian Celeste Martins, vocês devem elaborar um mapa conceitual [ver definição abaixo] sobre o tema proposto pela autora. Tal mapa deverá ser elaborado através do programa de construção de mapas, o CmapTools, com o qual vocês já trabalharam nas disciplinas de Seminário Integrador e deverá ser publicado no ambiente virtual da disciplina.

Sobre mapas conceituais
Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.

FONTE:http://penta2.ufrgs.br/edutools/mapasconceituais/defmapasconceituais.html



sexta-feira, 27 de julho de 2012

Ainda Museu Mais Imagens...



Arte - Instalação


ARTE - INSTALAÇÃO

Projeto e maquete de uma instalação artística.


a)    Escolha algum espaço real e pense que obra artística de sua criação poderia interagir com esse espaço.




A principal justificativa para a escolha do espaço para a obra artística se dá pelo conceito que pretendo construir ou des construir.

Temos um espaço na frente da biblioteca da escola e da sala de artes, num local de muito acesso principalmente nos intervalos e, portanto com ótimas condições para esta proposta. O local  é utilizado muitas vezes para exposições e seria mais um motivo para usá-lo.


Minha intenção é construir uma instalação que faça “pensar” sobre museu.




a)    Faça alguns esboços dessas idéias.


1º idéia:








Indústria Uruguaia, 2003-Instalação com latas de conservas -

 Ricardo Lanzarini- 4ª Bienal do Mercosul





Num primeiro momento retornei a idéia desta obra da 4ª Bienal e pensei sobre conservar, sobre o que guardar e logo onde guardar...








Mas porque guardamos? Ou o que é guardado? O que queremos conservar.
E a idéia foi percorrendo outros caminhos até chegar num museu. Pensei em colocar vários vidros de tamanhos diferentes com objetos dentro (em conserva) .Não era viável pela proporção.Pensei em objetos reais , ou pequenos objetos representativos, mas difíceis de encontrar prontos.Enfim divagamos.
Na sala de artes de minha escola comecei a ver objetos que poderiam ser adaptados e fazer parte do museu e buscar “coisas” que deveriam ser guardadas. Um exercício muito interessante porque haviam muitas palavras, muitas coisas...



Surgiu a idéia que tentamos executar:






Um ambiente com colunas de vários tamanhos com “potes” que teriam dentro a raridade guardada. Cada coluna  estará identificada com o conteúdo do recipiente;
Alguns exemplos de “guardados”: Livros, cantigas, vaga lumes, água dança,crianças...
Nas paredes também haverá obras que deverão ficar “guardadas” no museu e farão parte de uma acervo inédito em alguma época como as outras seleções: Borboletas, amor, pássaros,árvores,lua,sol e música .Tentamos construir um espaço de muito tranqüilo, sereno,limpo,organizado metodicamente com intenção de provocar sobre o “comportamento” nestes ambientes

 uma maquete ... MUSEU