terça-feira, 24 de julho de 2012

Estágio Supervisionado II-Ensino Médio-Observações da TURMA-EJA -tot 9

ESCOLA GUIA LOPES- CANDELÁRIA -TOT 9 - EJA

Na TOT 9, que corresponde ao 3º ano do ensino médio temos um cenário de alunos trabalhadores na totalidade.


Planejamento de projeto de ensino para o estágio


Reflexões...

 

A arte contemporânea como fundamento para a prática do ensino de artes:

Marina Pereira de Menezes

O artigo nos conduz a uma reflexão que se apresenta como constante sempre que somos desafiados a pensar, falar ou instalar “compreensões” sobre arte contemporânea. Nos primeiros parágrafos já nos deparamos com questões que também permeiam nossas angústias.O que é arte? O que determina esta “categoria”?Como a efemeridade, a dinâmica, a produção heterogênea com os mais diversos suportes, materiais, temáticas, discursos, espaços determinam esta “estética” de contemporaneidade? A autora nos questiona sobre o espaço de sala de aula: nosso estudo regrado, fechado, limitado, nossa concepção de arte como artesanato, nossas confusões entre projeto e tarefas, nosso distanciamento entre técnicas e história da arte, nossas construções lineares de tempo, nossa falta de conexões e de significados para a expressão humana. O artigo nos fala de um cenário de escola que não explora o contemporâneo, somente “remete ao passado” e como conseqüência instala um distanciamento entre a vida dos alunos e as produções dos homens.Talvez , como sugere a autora, este percurso de “não” incluir a arte contemporânea em nossas aulas seja, pela insegurança nossa como profissionais.Nos convida a pensar no estranhamento que a arte contemporânea nos apresenta como possibilidade de incluí-las em nossas propostas e não anular este conceito, este discurso rico em críticas e discursos possíveis.A arte contemporâneo poderia, segundo a autora, desencadear um rico processo de investigações e problemas que aproxima nossos alunos e suas vidas .E, trazendo o recorte feito no artigo em estudo: “(...)e citando Harold Rosemberg (2004:237),A nova arte é valiosa por induzir no espectador um novo estado de percepção e pelo que lhe revela sobre si mesmo, sobre o mundo físico ou simplesmente sobre o seu modo de reagir às obras”.
Novamente nos colocamos diante da necessidade de re construção. Nossa concepção de ensinar, aprender,nosso conceito do que é arte, sua função, e suas possibilidades.Está implícito de maneira bastante forte em nossas prática, a maneira como aprendemos arte e como a concebemos, então mais uma vez o texto nos chama para um “pensar” sobre a arte como conhecimento que é passível de códigos específicos de cada linguagem, e portanto este vocabulário necessita ser estudado por nós mediadores para que possamos propor aos alunos.
O espaço de fruição,reflexão e ação na escola,a alfabetização estética,educação dos sentidos e a apropriação cultural podem ser objetivos de imagens e obras da arte contemporânea, seus contextos e provocações.
A arte contemporânea deverá permear nossas propostas nas escolas como cenário de estudo, provocações e desdobramentos de construções poéticas. Se pudermos acreditar que a arte não responde, mas pergunta poderemos elaborar outras perguntas que não se restrinja :
O que é arte? Então poderemos com nossos alunos pensar outras interrogações como:


Por que é arte?

Cláudia Andujar, Série “Marcados”, 38,5cm X 57 cm, 1981 – 1983, fotografia (políptico

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