terça-feira, 1 de novembro de 2011

Educação na Contemporaneidade

Educação Hoje...

“(...) No filme A Sociedade dos Poetas Mortos, o professor diz aos alunos: Medicina, Engenharia, Física, Química são coisas excelentes. Não podemos viver sem elas. Elas nos dão os meios para viver, mas não são capazes de nos dar razões para viver.”

“(...) Esta é uma das missões do professor. De um lado, ele ensina um saber sobre o mundo, (...) do outro, ele ensina o sabor deste mundo, sabor que jaz oculto aos sentidos que não foram para isso treinados (...) O professor artista é o parteiro da alegria.Pois é para isto que vivemos.
Parceria. Idéias .Agosto de 1995,p.05

A educação hoje estaria centralizada nas ciências, e nós sujeitos, estaríamos com dificuldades de sentir, perceber, refletir e expor expressivamente nossas idéias e nossos sentimentos?
Para o homem vir a ser sujeito da história, protagonista de sua aprendizagem, construtor de seu conhecimento a presença da arte educação desde a mais tenra idade seria imprescindível?

A sociedade contemporânea caracterizada por novas tecnologias, por diferentes linguagens: visual, cênica, cibernética, som, movimento, vocabulários intensos, símbolos próprios, intenção e representação de um mundo em “ebulição” necessitaria da arte para dialogar com este cenário?
A arte é conhecimento. a sua função de alfabetização estética e de ampliação do repertório imagético , possibilitaria um leitor de mundo mais crítico e talvez um produtor cultural?

A arte com sua proposta que permite a expressividade de sentimentos e idéias poderia interferir no processo de aprendizagem de todas as áreas de conhecimento?

A arte poderia ajudar o ser humano entender, compreender a realidade e transformá-la com criatividade, buscando uma humanidade mais sensível com experimentações,reflexões e respeito às diversas produções culturais?

Muitas questões nos amparam nas reflexões sobre nossa prática. Busca-se um identidade no processo educativo como um todo, mas nas artes reconhecemos este processo, em algumas situações, mais lento.
Entendendo a relação entre objetividade e subjetividade, como o Sistema Positivo do ano de 2009, nos traz como proposta pedagógica,nos faz buscar o entendimento da arte como um linguagem, que podemos afirmar que a subjetividade está sujeita a uma atribuição de significações e juízos possíveis de serem subjetivados.A experiência estética,nossa função como professores, será composta desta interpretação do espectador organiza e resignifica.
O ensino da arte pode possibilitar aos nossos alunos a apropriação dos códigos gramaticais das linguagens para que seu vocabulário expressivo e sua construção estética possa ser ampliado.A escola necessita possibilitar a cada aluno que expresse seu discurso, seu olhar sobre o mundo em suas produções e criações.Um novo mundo,novos e diferentes olhares,maneiras diversas de interação com este mundo.Um espaço de fruição,reflexão e ação deverá ser construído...educação dos sentidos...exercício da cidadania.
Então Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (9.394/96) em seu artigo 26 § 2.0 estabelece que “o ensino da arte b constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos”.Temos a dimensão da arte como área de conhecimento e não mais como instrumento, afinal uma condição para cidadania.Entender esse contexto, ensinar num espaço fruidor, com reflexão e fazeres torna-se nosso ideário...

Pois é para isto que vivemos...
“Com isso, meu olhar anda mais afinado com a aprendizagem do que com o ensino: aprender a desaprender o mesmo - significados e pensamentos constituídos.¨
Carla Gonçalves Rodrigues – FaE/UFPel: ¨
Auto - retrato –Aluno de 8ª série

























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