Um trabalho com rizomas
http://www.slideshare.net/neusal/rizomas-tarefa-1
Arte Educação e Movimento
domingo, 29 de julho de 2012
sábado, 28 de julho de 2012
Pré Projeto
Por uma abordagem metodológica da pesquisa em artes visuais,
segundo Sandra Rey
Com o texto de Sandra Rey, vocês agora vão preparar um Pré-projeto, ou seja, lançando um tema de pesquisa em arte e ensino.
DESVELANDO
POÉTICAS PESSOAIS COM ARTE CONTEMPORÃNEA NA ESCOLA
Neusa Lorení Vinhas*
Resumo:
Desvelando poéticas pessoais com arte contemporânea. Este
artigo pretende abordar reflexões sobre
o desafio de ensinar arte contemporânea na escola .Nos remetemos a
um cenário distante de aprendizagens
significativas em arte e das possibilidades ensinar alunos
com um vocabulário reduzido ou equivocado nas linguagens da
arte.Meu percurso de pesquisa investiga
projetos onde atuamos como mediadores e
as questões da docência do professor pesquisador.
Palavras-
chave: arte contemporânea, identidade, poéticas pessoais,
docência
Muitas questões fazem parte de nossas
reflexões sobre ensinar arte na escola, desde as concepções a cerca desta área
de conhecimento até as dificuldades apresentadas por muitos professores sobre a
estrutura e materiais nas escolas. Somos parceiros no entendimento destes
problemas, mas não compactuamos com um prática distanciada da pesquisa e da
crença que todos podem aprender.
Desde
os primórdios de nossa existência, como espécie, vimos aprendendo, por
experiência que o contato com a arte e seus conteúdos proporciona aos nossos
olhos novos modos de ver e compreender a realidade, modos esses capazes de
desvendar não apenas aquilo que somos, mas também muito da matéria de que a
própria realidade se constitui. Investidos do papel e da função de educadores
de arte, uma nova dimensão acrescenta-se para nós: a da construção sensível de
nossa competência para mediar outros olhares e encaminhá-los à auto compreensão
do mundo e seus mistérios.(BUORO, 2002, p. 59).
Professora de artes na Escola de Ensino Médio Guia Lopes e Colégio Nossa Senhora Medianeira em Candelária - RS – Email: neusavinhas@hotmail.com.br
O contexto das escolas em muitas
realidades não privilegia o ensino de artes, desde a locação de tempo até os
profissionais não habilitados. Neste sentido podemos pensar que esta questão da
desvalorização acaba afetando o ensino de artes na escola.A ação do professor
se desloca para aporte de outras disciplinas ou para uma estudo de história da
arte onde persiste um modelo que contempla o levantamento das características
do movimento artístico , a descoberta da biografia do artista , as condições em
que a produção foi criada ou ainda a temática social que a imagem pode apresentar.A valorização destas
questões desvia o sentido do ensino da arte, de seus códigos específicos , de
sua aprendizagem pela arte, pelo contato do aluno com o conhecimento sensível
de si e do outro.Um exemplo que podemos citar de um artista que é conhecido mais pela
biografia do que pela produção é Van Gogh, presente em muitos repertórios de
nossos alunos.Presenciamos em diagnóstico recente com uma turma de EJA, da
escola pública:
Profe conheço de artista o louco aquele que cortou a
orelha, e não vendeu nenhum quadro a vida toda. Sei que o cara era meio louco e
que só pintava o pessoal do hospital.Se pintou com a orelha cortada e morava
com outro pintor.Sei que as telas deles são as mais caras do mundo e que ele
nem comia pra comprar tintas.Ah, e o irmão dele sacaneou quando ele morreu
e começo vender as telas bem
caras.(Diagnóstico para projeto de estágio,aluno da TOT 9, 2012)
Um olhar que aponta para a construção da
biografia que supera o interesse e o valor da produção do artista. Uma
concepção de docência equivocada que reflete outras questões onde a arte não é
ensinada, mas focada num fazer informativo.A arte necessita provocar
perturbação , propor experiências e não transmitir informação.Segundo Larossa(2001) “A experiência é o que nos
passa, o que nos acontece, o que nos toca.Não o que se passa, não o que
acontece, ou o que toca.”
Neste cenário acreditamos que seja de
muita importância uma reflexão na docência em artes. Rever a prática e pensar
as possibilidades no ensino.Vemos o
professor pesquisador como agente desta
mudança.Reiteramos a importância de uma mediação que coloque o aluno diante de um ensino da arte com possibilidade de apropriação dos códigos gramaticais
específicos de cada linguagem,suas diversas maneiras de composição e
contextualização, no tempo e no espaço.O aluno realizando dialogando com o mundo:”ler,
compreender, refletir,expressar e
criar”.Retornamos a Buoro
(2002),”Só conseguimos ensinar aquilo que sabemos”.Necessitamos
investigar,buscar,ampliar nossa repertório ensinante, nas mais diversas
formas.Ousamos afirmar que dependem deste olhar as mudanças no ensino de arte nas escolas.Nenhuma
outra condição é mais relevante que o preparo do professor construindo um
espaço de fruição,reflexão e ação.O professor é o primeiro pesquisador de sua
aula,planejador,apreciador de arte,organizador da aula e do espaço,estudioso da
arte,profissional da escola,incentivador da produção,estimulador do olhar
crítico ,inventor de formas de apreciação ,de idéias e sugestões dos
alunos.Criar um ambiente surpresa,propor experiências de
estranhamento,Valorizar poéticas pessoais,expandir o processo criativo,inspirando,
mediando, instigando as ações.Necessitamos metodologias que nos amparem e
necessitamos paixão e afeto pela arte, pelo ensino e pela possibilidade de ensinar.
Este olhar demorado para a
importância do professor mediador demanda um desafio constante. Nossa antiga
formação acadêmica coloca-se distante desta perspectiva, os cursos
superiores de formação são escassos e em muitas escolas as aulas de
artes fazem parte de “preenchimento”
de carga horária e a re construção destes saberes torna-se
processo lento e difícil.Diante deste cenário ,consideramos nossa concepção da
relevância do ensino de arte contemporânea na escola pelas possibilidades que
pode oferecer e pela conclusão pessoal de práticas desenvolvidas ao longo de
nossa caminhada como professora.
Levar a arte contemporânea para a
sala de aula significa oportunizar reflexões, discussões, debates com a
realidade, seus dilemas e problemas. No questionamento que os artistas fazem,
nos diversos suportes,materiais e espaços podemos mediar junto com os alunos as
questões do mundo em que estamos inseridos.Os estranhamentos, os conflitos, as
ironias que a produção contemporânea pode propor contribui para uma re
construção de muitos conceitos implícitos culturalmente.A arte contemporânea aproxima o aluno de uma interação , também
proposta pela diversidade tecnológica e o mundo midiático.A arte sai do espaço
“museu” considerado muitas vezes de
difícil acesso para ocupar ruas e espaços alternativos e também convida os
observadores a fazer parte desta obra através de provocações.Este movimento ,
esta efemeridade da arte , das linguagens contemporâneas podem ser grandes aliados para nossas aulas terem
significado.
Temos algumas experiências positiva
com este percurso. Nossas especulações fazem parte de uma escuta particular.Com
alunos da EJA, neste ano, nos amparamos em retratos e representações
contemporâneas para ensinar arte.A fotografia, as contradições entre o belo e o
feio e a busca de identidade de alunos trabalhadores.Uma
inserção ao mundo da arte onde não havia repertório construído.Memórias ,
histórias e poéticas pessoais
construídas lentamente num processo de
encantamento e significados.O espelho, O reflexo, a identidade,desejos e sonhos
com os recursos encontrados por artista da contemporaneidade.Dois lados,
contrapontos e possibilidades de ensinar arte.
Concordamos com o fato de que a arte e as atividades
artísticas contribuem para o desenvolvimento de algumas competências que
expandem a capacidade de dizer mais e melhor sobre o universo pessoal do aluno
e sobre o mundo. Por isso, a disciplina de artes deve ser encarada como uma
área de conhecimento comprometida com a formação cultural dos mesmos, não
apenas como um momento de lazer e diversão, tendo em vista que “atualmente a abordagem mais contemporânea de
Arte/Educação, na qual estamos mergulhados no Brasil, é associada ao
desenvolvimento cognitivo”(BARBOSA, 2005, p.17).
Retornamos a ousadia de afirmar que
a arte contemporânea é possível de ser ensinada no contexto escolar
independente das condições físicas ou materiais da escola. Pensamos que o
diálogo entre a arte e suas linguagens da contemporaneidade podem ser suportes
para significar a aprendizagem de alunos sem vocabulário construído num
processo de “instigar” olhares, de provocação. Afirmamos ainda sobre a
relevância do professor pesquisador para uma mediação de afeto e aprendizagem.
REFERÊNCIAS:
BUORO,
Anamelia Bueno. Olhos que Pintam: a
leitura da imagem e o ensino da arte.São Paulo: Cortez, 2002.
LAROSSA,
Jorge. Nota sobre a experiência e o
saber da experiência. In: Leituras – SME textos subsídios ao trabalho
pedagógico da Rede Municipal de Educação de Campinas?Fumec, n. 04, jul. 2001.
BARBOSA,
Ana Mae. Arte /Educação contemporânea:
consonâncias internacionais. São Paulo: Cortez, 2005.
Painéis...Berger
Adultos e crianças possuem, às
vezes, painéis nos quartos ou salas, em que pregam pedaços de papel: cartas,
instantâneos fotográficos, reproduções de pinturas, recortes de jornal,
desenhos originais, cartões-postais. Em cada painel, todas as imagens pertencem
a uma mesma linguagem e todas têm ali mais ou menos o mesmo grau de igualdade,
por terem sido escolhidas de uma maneira extremamente pessoal, a fim de
combinar com a experiência vivida pelo habitante do quarto, ou expressá-la. Pela lógica, esses painéis deveriam
substituir museus" (BERGER, 1999, p.32).
Para pensarmos a relação
proposta nesta pergunta devemos buscar a compreensão do cenário imagético que
fazemos parte em nosso cotidiano. Nosso mundo é permeado de imagens
constantemente das mais diversas formas.Uma dinâmica que a mídia contemporânea
nos coloca incessantemente.A fotografia,a televisão e cinema além das
facilidades de reproduções de imagens.Este processo em muitas situações torna
as imagens efêmeras que podem perder o significado.Uma nova conduta nos
aproxima das imagens da arte e do mundo midiático através das reproduções e do
livre acesso virtual.Sistema que nos oportuniza uma acesso inédito às imagens
que nos interessam.Esta disponibilidade ajuda e perturba.Dá acesso ou torna
banal.
Nos painéis, adultos e crianças selecionam afetos. A relação de
importância é construída de forma pessoal e esta coleção torna-se particular
.As imagens e objetos que compõe este conjunto são representativas não só de
gostos, ou desejos, mas compostos por uma visão de mundo de cada um.Berger nos
diz que :”Somos aquilo que olhamos.Olhar é um ato de escolha”.Para este
“habitante” a sua coleção representa além do que está exposto, expõe o seu
olhar “interno” sua construção de mundo.
Buscando uma compreensão da palavra museu
encontramos:“Os museus tiveram origem no hábito humano do
colecionismo,
que nasceu junto com a própria humanidade. Desde a Antiguidade
remota o homem, por infinitas razões, coleciona objetos e lhes atribui valor,
seja afetivo, cultural ou simplesmente material, o que justifica a necessidade
de sua preservação ao longo do tempo. “Sabemos da idéia repensada da
instituição museológica atualmente mas este recorte que econtramos nos ajuda a
compreensão de que “pela lógica,esses painéis deveriam substituir museus”.A
substituição poderia ser pensada considerando, portanto esta ideia de museu, do
colecionismo,do valor de afeto, da preservação ao longo do tempo.
Os painéis são uma forma de
manter viva a memória.De res guardar, de preservar situações ,afetos e
lembranças.
Poderíamos propor na linguagem
da arte situações que pudessem resgatar estes “guardados”.Estas coleções são
percebidas também nas redes sociais e mais um motivo para não
ignorá-los.Escritas, relatos,retratos e identidade.A música, os exercícios
cênicos e a leitura de imagens constante .Os momentos de fruição, de deleite e
estesia são essenciais para respeito à identidade e a valorização de cada um.
Na escola temos a reponsabilidade de desenvolver a compreensão estética, de
ensinar sobre a história da arte e seu contexto mas principalmente de ensinar a
olhar.Desenvolver olhar crítico,compreender os signos e símbolos explícitos ou
não.As imagens podem transcender as questões estéticas e promover reflexões
sobre a visão de mundo.

Diálogo com John Berger
Nunca olhamos para uma coisa apenas; estamos sempre olhando para a
relação entre as coisas e nós mesmos" (BERGER, 1999, p.11).
1-Como
pensar a 1ª frase de Berger relacionada à pesquisa em arte e às imagens
escolhidas por vocês para construírem as pranchas e mapas conceituais?
Difícil tarefa refletir sobre nossas escolhas,
nossos olhares...
Buscamos um fragmento do Guardador de Rebanhos, um
poema constituído por 49 textos escritos pelo heterônimo Fernando Pessoa,
Alberto Caeiro em 1914...
IX
Sou guardador de rebanhos
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E Comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado no realidade
Sei a verdade e sou feliz.
Sou guardador de rebanhos
O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.
Pensar uma flor é vê-la e cheirá-la
E Comer um fruto é saber-lhe o sentido.
Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto.
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado no realidade
Sei a verdade e sou feliz.
E, se Berger nos diz:
“Ver precede
as palavras. A relação entre o que vemos e o que sabemos nunca ficam estabelecida”
Pensamos nossas escolhas
com inquietações. Olhar com o corpo inteiro, pensar nas escolhas com
consciência, como ato de “escolher” nos causa reflexões importantes em tantas
outras situações além desta proposta.Alguns percursos originalidade, sobre um
olhar autêntico, ou influenciado. Um olhar afetado ou que afeta?
Em nossas escolhas
estamos construindo uma narrativa pessoal, construída com nossa cultura, nossa
visão de mundo ou nosso modo de viver. Nossas escolhas estariam repletas também
de interesses pessoais,de nosso conhecimento prévio, de nosso vocabulário, de
nosso repertório imagético.Estaria presente na nossa seleção, o que vemos e a
maneira que vemos de forma consciente ,onde nossa bagagem simbólica, nossos
desejos, nossa imaginação, fantasia e resgates de memória aparecerão na escolha
feita.Escolhi Cláudia Andujar e uma série de fotografias de índios Yanomanis
sendo vacinados.Agora , retorno ao processo antigo, quando coloquei esta imagem
no mapa conceitual do professor pesquisador:Como cheguei a esta imagem? O que
buscava para dialogar com outras cenas? Por que escolhi estas fotografias num
universo imagético tão grande? Seria gosto ou desgosto? Afeto? Tema social?
Resgate de valores além da própria imagem? Sedução? Sensibilidade aos
“Marcados” das fotos? Causa comum à artista? O suporte inusitado? A linguagem
da fotografia? A sedução pelo contemporâneo? O enquadramento que “fala”
conosco? Interesses estéticos?Que conceitos elaborei quando busquei a proposta
desta artista até então desconhecida? E os outros inter textos que buscamos a
partir da imagem?
Não tenho respostas. Mas
retorno com Berger:
"Nunca olhamos apenas uma coisa, estaremos
sempre olhando para as relações entre as coisas e entre nós mesmos";
A maneira como vemos as coisas é afetada pelo que
sabemos ou pelo que acreditamos. Só vemos aquilo que olhamos. Olhar é um ato de
escolha e tocar alguma coisa é situar-se em relação a ela”
Resta-nos também propor
uma reflexão sobre a nossa maneira de interpretar e as relações do nosso modo
de ver. As reproduções , os estereótipos, a “recepção passiva” de muitas
imagens em nosso cotidiano.Os discursos implícitos na mídia que permeiam o
cenário de nossas escolas desde a educação infantil e nos acompanham pela vida
toda.Os modelos ideológicos, muitas vezes, que ocultam ou explicitam conceitos
e relações.Processos onde os olhares são condicionados e as escolhas resultado
de influências efetivas de outros.
Difícil tarefa construir
um olhar. E, Adélia Prado...
”Deus de vez em quando, me tira a poesia. Olho para
uma pedra e vejo uma pedra.”
Imagem:

Cláudia Andujar,Série Marcados,
1981- 1983, fotografia-Políptico
Objetos Propositores
Ainda trabalhando com o texto de Martins, Objetos propositores ...
Elaborar um jogo que envolva um dos assuntos presentes nas pranchas construídas por vocês. Pensar que os temas presentes nas obras de arte podem estar relacionados a outros, por exemplo: arte e violência, arte e etnias, arte e tecnologias, enfim, as relações podem ser múltiplas.
Jogando com Artistas
O conceito que temos mais evidenciado em nossas pranchas
trata da figura humana ao longo da história. Como diferentes tempos e contextos
produzem as representações da figura humana .
Nossa proposta de
jogo:
Material-
12 cartelas com
imagens da arte de diferentes épocas e movimentos artísticos com foco na figura
humana. Estas cartelas serão numeradas .
12 cartelas com perguntas elaboradas pelo professor
referentes a cada obra em estudo.
12 cartelas com respostas elaboradas pelo professor para as
questões.
Dois dados para sorteio.
A escolha de imagens e as questões deverão ser escolhidas
pelo professor amparado pelo diagnóstico
da turma, o vocabulário já construído e a proposta de trabalho.
Jogadores-
O público alvo deverá fazer parte também do olhar do professor junto com outros elementos da proposta.
Considerando nossas pranchas a seleção de imagens como exemplo será feita para alunos do ensino médio.
O número de jogadores
pode variar, mas a necessidade de um mediador é fundamental.
Desenvolvimento-
Colocar as cartas com
imagens dispostas de forma visível para
todos.
Cada jogador na sua vez lança os dados e, dependendo do valor
de cada um, pode somar os dois valores contidos nos dados ou escolhe um dos
valores.
Se não conseguir nenhum número que corresponda com as
cartelas na mesa passará sua vez na ordem.
Após verifica a carta correspondente na mesa.
O mediador fará as perguntas da cartela correspondente em voz
alta e fará a conferência nas cartas respostas.
Cada resposta certa vale um ponto.
Termina o jogo quando acabar as cartelas na mesa.
As cartelas utilizadas não voltarão para este jogo, então
o mediador deverá falar a
resposta correta depois de cada erro do
jogador.
Ganha quem fizer mais pontos.
Objetivo-
O jogo possibilita conhecer
obras de artes, artistas e movimentos artísticos com ênfase nas produções com representações
da figura humana. Oportuniza o desenvolvimento da percepção visual e diferentes
estéticas além da ampliação do
vocabulário imagético.Oferece situações de comparações nas imagens da arte e nas representações humanas de épocas e
tempos diferentes.
Objetos Propositores
Objetos propositores: a mediação provocada,
segundo Mirian Celeste Martins
A partir da leitura do texto Objetos propositores: a mediação provocada, de Mirian Celeste Martins, vocês devem elaborar um mapa conceitual [ver definição abaixo] sobre o tema proposto pela autora. Tal mapa deverá ser elaborado através do programa de construção de mapas, o CmapTools, com o qual vocês já trabalharam nas disciplinas de Seminário Integrador e deverá ser publicado no ambiente virtual da disciplina.
Sobre mapas conceituais
Mapas Conceituais são representações gráficas semelhantes a diagramas, que indicam relações entre conceitos ligados por palavras. Representam uma estrutura que vai desde os conceitos mais abrangentes até os menos inclusivos. São utilizados para auxiliar a ordenação e a seqüenciação hierarquizada dos conteúdos de ensino, de forma a oferecer estímulos adequados ao aluno.
Esta abordagem dos mapas conceituais está embasada em uma teoria construtivista, entendendo que o indivíduo constrói seu conhecimento e significados a partir da sua predisposição para realizar esta construção. Servem como instrumentos para facilitar o aprendizado do conteúdo sistematizado em conteúdo significativo para o aprendiz.
sexta-feira, 27 de julho de 2012
Arte - Instalação
ARTE - INSTALAÇÃO
Projeto e maquete
de uma instalação artística.
a) Escolha algum espaço
real e pense que obra artística de sua criação poderia interagir com
esse espaço.
A principal
justificativa para a escolha do espaço para a obra artística se dá pelo
conceito que pretendo construir ou des construir.
Temos um espaço na
frente da biblioteca da escola e da sala de artes, num local de muito acesso
principalmente nos intervalos e, portanto com ótimas condições para esta proposta.
O local é utilizado muitas vezes para
exposições e seria mais um motivo para usá-lo.
Minha intenção é
construir uma instalação que faça “pensar” sobre museu.
1º idéia:
Indústria Uruguaia, 2003-Instalação
com latas de conservas -
Ricardo Lanzarini- 4ª Bienal do Mercosul
Num primeiro momento retornei
a idéia desta obra da 4ª Bienal e pensei sobre conservar, sobre o que guardar e
logo onde guardar...
Mas porque guardamos?
Ou o que é guardado? O que queremos conservar.
E a idéia foi
percorrendo outros caminhos até chegar num museu. Pensei em colocar vários
vidros de tamanhos diferentes com objetos dentro (em conserva) .Não era viável
pela proporção.Pensei em objetos reais , ou pequenos objetos representativos,
mas difíceis de encontrar prontos.Enfim divagamos.
Na sala de artes de
minha escola comecei a ver objetos que poderiam ser adaptados e fazer parte do
museu e buscar “coisas” que deveriam ser guardadas. Um exercício muito
interessante porque haviam muitas palavras, muitas coisas...
Surgiu a idéia que tentamos executar:
Um ambiente com
colunas de vários tamanhos com “potes” que teriam dentro a raridade guardada. Cada
coluna estará identificada com o
conteúdo do recipiente;
Alguns exemplos de
“guardados”: Livros, cantigas, vaga lumes, água dança,crianças...
Nas paredes também
haverá obras que deverão ficar “guardadas” no museu e farão parte de uma acervo
inédito em alguma época como as outras seleções: Borboletas, amor,
pássaros,árvores,lua,sol e música .Tentamos construir um espaço de muito
tranqüilo, sereno,limpo,organizado metodicamente com intenção de provocar sobre
o “comportamento” nestes ambientes
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